Arne Schaffhausen e Wayan Raabe tornaram-se célebres, nos meandros da cena trance, como Midi Miliz, projecto que desde 2000 vê os seus temas editados por casas como a Twisted Records, d.Drum, mas essencialmente pela canadiana Boshke Beats.
A partir de 2005 esta dupla dá a conhecer a sua vertente progressiva e minimal, através do projecto Extrawelt, com enorme sucesso.
“Soopertrack”, tema que viria a catapultar os Extrawelt para a ribalta, é editado pela Electro-Choc, onde divide o disco com o não menos conhecido tema de Nathan Fake, “The Sky Was Pink”, e pela Border Community, de James Holden. O mesmo tema faria parte de uma série de mix-cds dos quais se podem destacar os de Agoria, John Tejada ou Sven Vath.
Já em 2006 foram responsáveis pelo lançamento 001 da Kompass Musik, “Fernweh/Drehfehler” e pelas edições mais bem sucedidas do respectivo ano por parte da Traum: “Doch Doch” e “Schmedding 8000”. Passam igualmente a fazer parte do catálogo da Cocoon ao editarem “Titelheld”, feito considerável para um projecto recém-criado, e da Soniculture com “Bitpresse”, faixa do Soniculture 003, dividido com Dalessandro & Expander, onde assinam como Midi Miliz.
Em 2007 a Traum reedita “Doch Doch”, em duas partes, com remisturas de Jeff Samuel, Larsson, Moonbeam e Patrick Zigon, e já este ano editam o ep “DistTheme” através da Kompass Musik.
Sem nunca descurarem as suas influências trancy, os Extrawelt constroem uma sonoridade única que de tema para tema engloba uma série de sonoridades: do house progressivo ao electro, do tech-house ao minimal, passando pela construção de paisagens que nos remetem para o ambiental.
Após a muito aplaudida passagem pelo Anti Pop Festival e pelo Lux, em 2007, os Extrawelt regressam a Portugal para se estrearem na Via Latina em Coimbra.
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