Eterno retorno nietzscheniano às origens da soul, do funk, do disco, do acid jazz, em suma, eterno retorno nietzscheniano às origens do ritmo, em pleno e palpitante coração da música negra, com Roy Ayers e companhia, ontem à noite, no Casino de Lisboa, muitíssimo bem frequentado!
Confesso que não estava à espera de um concerto tão bom, até porque não gostei muito do último disco do senhor Ayers, intitulado "Mahogany Vibe". No entanto, tratou-se sobretudo de uma apurada revisão da matéria sonora dada ao longo de uma extensa e extraordinária carreira musical, recheada de grandes pérolas intemporais. Pode estar velhote, mas ainda mexe!
Seguiu-se um agradável dj-set desse respigador-chic ocidental que dá pelo nome de Gilles Peterson, em palco giratório propício a perigosos mas divertidíssimos jogos de sedução, para o menino e para a menina e tudo mais!
Reportagem:
Gustavo Sampaio.
Sem comentários:
Enviar um comentário